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quinta-feira, 26 de março de 2009

Turismo pela Vila

Quem nasce lá na Vila nem sequer vascila

( Noel Rosa)

Bairro acolhedor, situado na Zona Norte do Rio de Janeiro, entre Tijuca, Andaraí e Grajaú. Vide Mapa.

Vila Isabel é conhecida por sua Escola de samba e por seus compositores, em especial, Noel Rosa, Martinho da Vila e agora, Martinália.

Iniciando na década de 20, a Vila ainda guarda o encanto da boemia carioca. Ao longo da Av. Vinte e Oito de Setembro e ruas paralelas, muitos bares abrem suas portas, expondo mesas sobre as calçadas musicais. Um belo convite para uma cerveja gelada.


Calçadas Musicais





O projeto de fazer as calçadas musicais do Boulevard 28 de Setembro, em pedras portuguesas brancas e pretas, desde o Largo do Maracanã até a Praça Barão de Drummond, e decorá-las com notas musicais da MPB, surgiu nas festas do 4° Centenário da Cidade do Rio de Janeiro, em 1964.
A idéia foi do arquiteto Orlando Magdalena, membro do Lions Club de Vila Isabel, que após a aprovação do projeto pelo então Governador do Estado da Guanabara, Carlos Lacerda, foi procurar o Almirante para pedir que ele fizesse a escolha dos compositores.
Vinte letras de músicas foram reproduzidas. Para ouvi-las basta clicar sobre o nome, são elas:




Cidade Maravilhosa” (André Filho), no largo do Maracanã;

Abre Alas” (Chiquinha Gonzaga), literalmente abrindo a Boulevard 28 de Setembro; e, ao longo da Boulevard, foram gravados nas calçadas violões e cavaquinhos;

Pelo Telefone” (Donga e Mano de Almeida);

“Mal-me-quer” (Cristóvão Alencar, Armando Reis e Newton Ferreira);

Feitiço da Vila” (Noel Rosa e Vadico);

“Ave Maria” (Erotildes Campos e Jonas Neves);

Aquarela do Brasil” (Ary Barroso);

Jura” (Sinhô);

Carinhoso” (Pixinguinha e João de Barro);

Linda Flor” (Henrique Vogeler e Luís Peixoto);

“A conquista do ar” (Eduardo das Neves);

Luar do Sertão” (Catulo da Paixão Cearense e João Pernambuco);

Chão de estrelas” (Orestes Barbosa e Sílvio Caldas);

“Linda Morena” (Lamartine Babo);

A voz do violão” (Francisco Alves e Horácio Campos); “Na Pavuna” (Homero Dornelas e Almirante);

Primavera do Rio” (João de Barro);

Apanhei-te cavaquinho”, (Ernesto Nazareth); e “Florisbela”, (Nássara e Frazão).




Fundada dia 4 de abril 1946 sob direção de Antônio Fernandes da Silveira, mais conhecido como Seu China.

A casa de "China", primeiro presidente da escola, serviu até 1958 como sede administrativa da agremiação. Os ensaios eram realizados no Campo do Andaraí. O primeiro enredo da Vila, "De Escrava a Rainha", contou com apenas 100 componentes desfilando na Praça Onze. Paulo Brazão, um dos fundadores da escola, foi um dos maiores ganhadores de samba-enredo da Vila Isabel, em 1960, a escola ficou em primeiro lugar no Grupo 3, com o enredo Poeta dos escravos.
Uma das figuras mais conhecidas da escola é, sem dúvida, Matinho da Vila. Sua entrada na agremiação aconteceu em 1965. Ele fazia parte da Escola de Samba Aprendizes da Boca do Mato e já estava partindo para o Império Serrano, quando surgiu o convite para integrar a ala de compostores da Vila Isabel. Na nova escola, Martinho reestruturou a forma de compor samba-enredos, com a introdução de letras e melodias mais suaves, emplacando 4 sambas consecutivamente. No carnaval de 1967, Martinho da Vila compôs Carnaval de Ilusões, em 1968 Quatro Séculos de Modas e Costumes, em 1969 , Iaiá do Cais Dourado e em 1970, Glórias Gaúchas. Em 1979, a Vila saiu vitoriosa do Grupo 1B, com um enredo feito por Yêdda Pinheiro, falando sobre Os dourados anos de Carlos Machado. Foi a primeira vez que uma escola homenageou um vulto da cultura ainda vivo. Hoje é lugar comum, mas esta foi a primeira vez em que isto foi feito.


Títulos Recentes:

1988- Kizomba a festa da raça

2004- A Vila é paraty - Campeã do Grupo de acesso

2006- Soy loco por ti América - A vila canta a latinidade"- Campeã Grupo especial.

Situada na principal avenida do bairro, Vinte e oito de Setembro, a quadra recentemente inaugurada é um convite para se ouvir boa música. Diversas atrações, além da bateria nota 10, completam o repertório.


Convento Nossa Senhora da Ajuda




É a Comunidade Religiosa Feminina mais antiga do Brasil e um dos últimos conventos enclausurados do Brasil. Até 1970 as freiras nem podiam sair para consultar o médico. Hoje em dia, elas já podem receber visitas de médicos e visitar outros conventos. Uma importancia é a de que o convento é um dos produtores de hóstias mais importantes do Rio e abastece quase todas as igrejas da cidade.

Desde os primeiros anos do século XVII ou, talvez, já anteriormente, existia uma capelinha de Nossa Senhora nas imediações da Lagoa de Santo Antônio, precisamente no ponto onde hoje se situa a rua Evaristo da Veiga com a Rua 13 de Maio. Essa modesta capelinha viria ser o princípio do venerando Convento de Nossa Senhora da Conceição da Ajuda, tão intimamente ligado à vida dos habitantes da posterior opulenta Metrópole de São Sebastião do Rio de Janeiro. A inauguração se deu no dia 30 de maio de 1750, quando doze postulantes entraram na clausura, para doravante viver segundo a Regra das Concepcionistas Franciscanas, com as Constituições do Mosteiro da Luz de Lisboa, adaptadas ao nosso país.A vida regular no Convento da Ajuda iniciou-se sob a direção das Monjas de Santa Clara, do Mosteiro do Desterro da Bahia. Quando de sua volta, depois de onze anos, deixaram na Ajuda fluorescente comunidade, não somente em número e observância, mas também em Religiosas de dotes intelectuais. Em 1760 foi eleita a primeira Abadessa Concepcionista, a Madre Maria Isabel da Cruz. As Clarissas partiram no ano imediato, com farta messe de merecimentos diante de Deus e acompanhadas pela gratidão das Monjas da Ajuda.Em 1855, o Governo imperial baixou a Lei Nabuco, de 19 de maio, que proibia as admissões e profissões nas Ordens Religiosas.Em 1886, a Comunidade da Ajuda compunha-se da Madre Abadessa Maria das Dores (1875 a 1889) e de mais quatro companheiras. Várias vezes, recorreu a Abadessa à intervenção da Princesa Isabel, em suas visitas ao Convento, para obter a reabertura do Noviciado. Não conseguiu resultados e só quando caiu a Monarquia, a Igreja pôde respirar e voltar ao normal. As quatro monjas tornaram-se, então, os alicerces da restauração da Comunidade do Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição da Ajuda. No dia 13 de junho de 1891, reabriu-se o Noviciado com a admissão de quatro Educandas, que devidamente preparadas, receberam no dia 1º de julho do mesmo ano o hábito de Concepcionistas Franciscanas.


Em 2004, foi decretado o tombamento provisório do convento sob o Decreto Nº 24.524 de 13 de agosto de 2004.

Monumento de Noel Rosa

Quando eu morrer
Não quero choro nem vela;
Quero uma fita amarela
Gravada com o nome dela.”
(Fita Amarela- Noel Rosa)

Esculpida em bronze pelo artista Joás Pereira Passos, a estátua de Noel foi inaugurada no dia 22 de março de 1996.

Noel divide espaço com um garçom. Sobre a mesa a letra do samba "Conversa de Botequim".


Igreja Santo Antonio de Lisboa

Inaugurada no dia 13 de junho 1902, a Igreja fica situada na Rua Teodoro da Silva, quase ao lado do Shopping Iguatemi. Localica-se no alto de um morro com acesso por uma escadaria. Todo ano no dia de sua inauguração é realizada uma grande festa.


Referências:

http://paulotaxista.wordpress.com/
http://www.correiocarioca.com.br/Edicao_06zn.pdf

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